domingo, 11 de setembro de 2016

Ei! Eu existo!

Ei! Eu existo! Estou aqui! Sai das tuas entranhas...
Sou da porra da tua carne.
Fiz parte das tuas horas de orgasmos incessantes.
Fui um óvulo que tu expeliu...
Fui uma fecundação que tu não evitou.
Estou aqui!
Da pra me enxergar? Me notar?  Se preocupar?
Ei! Que porra eu fiz pra ser rejeitada por ti?
Que espécie de mulher és? Alguém te chama de mãe?
Tenho dores iguais às tuas e meu coração chora igual ao teu... chora mais pelo carinho e atenção que não me das.

Conhecimento

Nessa vida estamos só de passagem...só levo comigo o conhecimento adquirido, que várias vezes dividi, alguns aproveitaram, outros não.

Crônicas de um filho pródigo caçula.

E ela liga e pergunta pelo filho dos outros, se preocupa em saber se ele está bem...e o seu nem procura saber nada. Que espécie de mãe é essa? (Crônicas de um filho pródigo caçula).