Se viram, conversaram e marcaram se encontrar num lugar aberto, ao ar livre e a conversa foi tão espontânea, que um beijo rolou naquele primeiro encontro.
Ela voltou pra casa feliz imaginando mil coisas...Pobrezinha, não sabia o que ele procurava naquele momento, uma presa, uma vítima, uma pessoa para curtição.
Eles tiveram seus dias felizes, até ela dizer que gostava dele e, ele friamente respondeu que não pediu pra ninguém gostar dele. Ela, se afastou e chorou...Continuou a vida.
O tempo passou e ele voltou a se aproximar dela, envolve-la novamente e dizer que só conseguia fazer amor com ela. Ela, encontrou uma amiga, que paquerava com um amigo seu, que a contou que ela não fazia o tipo dele. Mais um balde de água fria! O que era não fazer tipo dele? Trabalhadora, divorciada, independente, negra....sim negra, mais uma vez ele tirou lágrimas dos olhos dela e mais uma vez ela se distanciou incrédula de tanto preconceito no ser humano.
Conheceu novas pessoas: advogados, engenheiros, etc e, brancos e nunca nenhum a fez se sentir tão pequena como ele....
Mas ele insistia em reaparecer na vida dela, quando ela tinha certeza que pra ele, ela era só uma transa. E, reapareceu no período da sua vida que estava mais frágil, mais fraca, mais doente e disse que queria estar com ela, que com ela sentia algo diferente e mesmo destruida, ela deu pra ele o pouco que restava dela, pra logo em seguida ele fazer sua escolha: uma branca, hipócrita, recatada, mas do jeito que lhe preenchia seu vazio, pois fazia suas vontades...financeiras, políticas? Não sei....Pois, ela tinha várias divergências com ele, inclusive política. Ela oposição ao governo mais preconceituoso que seu país já teve.
Ela sofreu pela última vez e viu o pior do ser humano que pregava a oratória de Deus, familia acima de tudo, destruindo uma alma que era só amor e compaixão.
Esquece...Sua história de luta e vida merece um amor verdadeiro não a hipocrisia.
M.O.
